sábado, 27 de dezembro de 2008

O Natal

Vocês devem estar se perguntando, meus caros, “o que faz um ateu escrevendo sobre o natal?”

Como qualquer outro evento importante para a sociedade, o natal é digno de uma opinião minha.

Mas adianto-lhes que é MINHA OPINIÃO.
Como eu disse no texto “O Início”, este blog é uma ferramenta de descarga de pensamentos. Não me preocupa os leitores pensarem de forma contrária à minha, desde que me respeitem.


Pois bem, falemos do natal.

Natal é uma época do ano maravilhosa. É uma época em que se dá e se ganha presentes, revê a família, come sem peso na consciência e bebe com menos peso ainda, hahaha.

Normalmente, a família toda se reúne na casa do membro mais velho, enchem a mesa com comes e bebes e começam e conversar uma série de coisas. Normalmente mulheres sobre novela e homens sobre futebol.

Chega a meia-noite, todos se abraçam, desejam feliz natal uns aos outros, esperam mais alguns minutos e seguem seus rumos.

Mais o quê?

Mais nada!

Você já comeu o que tinha que comer, já bebeu o que tinha que beber e já falou o que tinha que falar.
Sem contar as pessoas que só te desejam saúde no natal, como se fosse obrigadas a dizer aquilo. Porra, só me quer bem no natal? Só quer que eu tenha saúde no natal? E nos oturos dias, quer que eu morra?

A verdadeira utilidade do natal é você perceber como as pessoas são presas a pobres valores religiosos e como elas esquecem esses valores com a maior facilidade.

Afinal, o que uma criança cristã faz escrevendo uma cartinha pro Papai Noel?


Papai Noel deveria ser a maior afronta ao cristianismo. Deixa-se pra trás todo suposto significado natalino pra alegrar a fantasia de uma criança.
Se G-Zus foi tão importante, por quê fantasiar a cabeça de um pobre menino?

Ele cresce desconhecendo o “verdadeiro significado do natal”.

Mas, nessas horas, como em muitas outras, a hipocrisia do ser-humano fala mais alto.

E isso só reforça minha descrença.

O natal não passa de uma das maiores farsas capitalistas que existe. Não há data melhor pra alavancar o comércio como o natal.

Todos que tenham alguma responsabilidade familiar, sem exceção, compram alguma coisa no natal pra dar pra alguém.

Mas dizem que é pelo prazer de dar presentes. Uma ova!
Por quê ninguém me presenteia, sei lá, dia 5 de fevereiro, ou dia 29 de outubro?

Além do mais, o natal é o nascimento de G-Zus. O que ele foi? Ele foi um líder? Sim, concordo. Mas Alexandre, O Grande também foi, Átila, O Uno também. E o que dizer de Hittler? Se não fosse seus instintos genocidas e seu sadismo, ele seria o maior líder de toda a história.

G-Zus liderou através de mentiras, Hittler através de um ideal.

Mas como eu disse antes, vocês não são obrigados a concordar comigo.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

O Hacker

Ao navegar pela internet estamos sujeitos à toda sorte de coisas, desde propagandas até vírus destruidores.

Infelizmente eu fui vítima de uma das coisas ruins que flutuam pela internet.

Um hacker roubou minha página no Orkut pra fazer propagandas de um site pornográfico.

Que tristeza, hahaha.

Tentei todos os métodos que eu tinha pra recuperar minha página, mas nada dava certo.

Tive que criar outro perfil.

Isso já não era a primeira vez que tinha acontecido. Esse meu último perfil foi criado depois de uma burrice minha, o que não raro ocorre, hehehe.

Mas fazia tanto tempo que eu tinha esquecido o quão era difícil ter que procurar todos de novo.

A missão árdua ainda não terminou. Tem muitas pessoas que eu tenho ainda que adicionar que eu não faço idéia de como fazê-lo. Além de algumas comunidade.

E, como se não fosse pouco, tive que criar outro blog também, no caso, este.

O que aconteceu foi que o “esperto” trocou a senha do email que eu usava no Orkut e no blog, logo aquele email ficou inutilizado.

Ainda tenho um duro trabalho pela frente e toda ajuda é bem-vinda. O link da minha página no Orkut está no fim do blog. Quem poder me adicionar e quem quiser, claro, fique à vontade. E cuidado com a internet.

O Noivado

É adimirável ver que, mesmo com o passar do tempo, tem gente que ainda se prende a costumes arcaicos.

Como hoje o mundo anda moderno demais, as pessoas acabam por se surpreender quando coisas do tipo acontecem.

Pois bem, aconteceu comigo hoje, na verdade com meu irmão e sua ex-namorada, agora noiva.

Juntaram-se familiares e poucos padrinhos. Sim, poucos. Hoje em dia não bastam apenas um casal de padrinhos. Mas dessa vez foi exagerado. Serão, pasmem meus diletos amigos, 10 casais apadrinhando nosso querido casal 20. Das duas uma, ou isso é um interesse em ganhar mais presentes, já que, reza a lenda, os padrinhos são os que dão os presentes mais caros, ou então isso apenas, e apenas mesmo, traduz a megalomania dos dois pombinhos. Mas esqueçamos isso por agora, já que, provavelmente falarei mal diversas vezes do meu “prezado” irmão.

Pois bem.
Fui convidado a participar do futuro casamento, sabe-se lá quando acontecerá, como padrinho.

Mas que sinuca de bico. Aceito o convite, mesmo me contrariando, e mantenho a harmonia que pairava sobre o local, mesmo o convite vindo de um dos maiores algozes de meus sentimentos, ou, atendendo às minhas convicções, declino o convite, destruo o bom ambiente daquele seio familiar e amistoso?

Tem como eu aceitar e rejeitar ao mesmo tempo? Tem sim.

Dos dez padrinhos pré-selecionados, oito tem em suas companhias belas moças, na maioria suas futuras cônjuges, se não acontecer nada de errado no percurso.

Dos dez, ficaram dois abandonados. Eu, que conheço o noivo há 21 anos, e mais um, que, dos amigos convidados, certamente é o mais antigo.
Logo nós, irmão e um dos mais antigos dos amigos.

Quanta consideração...

Mas então, rejeitei o convite meio que em tom de brincadeira, tipo: “Ah, se não me arrumarem uma madrinha, to fora.”

Mesmo brincando, tinha uma ponta de seriedade no que eu disse.

Acabei fugindo do assunto.

O que eu queria dizer é que é bacana ver que ainda tem pessoas que resgatam toma uma cultura há muito perdida pelo “avanço” do ser-humano, que na verdade eu encaro como retrocesso. O ser-humano hoje é apressado, quer as coisas pra ontem, e isso enterrou vários costumes que por muitos anos tornaram o convívio uma coisa harmônica.

Hoje uma pessoa só é simpática caso espere algo em troca.

Mas claro, em quase toda regra há um exceção.

O Acaso

É incrível como algumas coisas acontecem.

Pois bem, eu estava tranqüilamente no meu msn e navegando pelo orkut quando uma moça me adiciona. Ué, Kel? Bem, eu conheço inúmeras Raquel’s, então vou aceitar.

Tento um contato e sou recebido com esporro. “Mas que porra é essa. Sou adicionado e ainda levo bronca? Vou excluir essa louca.”, pensei eu.

Resolvi dar uma chance pra uma explicação.

Com o desenrolar da conversa, percebi que fui adicionado por acaso.

Bendito acaso.
Ela pegou um msn, adicionou errado e foi parar nas minhas garras.

Conversa vai, conversa vem, nos adicionamos no orkut e começamos a nos “fuxicar”.
Descobri uma coisa fantástica. Durante muito tempo, reclamei por não ter uma irmã. Pois então, descobri SIM que tenho uma. Embora eu quisesse uma mais nova, essa mais velha veio a calhar.

As semelhanças são inúmeras. Chegamos à conclusão que só podemos ser gêmeos.

E sim, olha que maravilha, somos gêmeos.

Mas nem tudo são flores.

Fomos separados pelo tempo. Ela saiu pro mundo e eu fiquei no conforto da placenta materna por mais exatos 3 anos e 10 mêses.

Mas nada que o tempo não resolva. Felizmente fomos unidos pelo acaso e isso rendeu, e renderá, ótimas conversas, espero eu.

E a que conclusão se chega com tudo isso?

Aproveite as oportunidades. Elas surgem quando menos esperamos. Seja para o que for.

Aproveitei essa e ganhei uma amiga.

Obrigado por ter adicionado o msn errado, Rachel! Hahaha.
Beijos, mana.

O Início

Bem,
dou início à esse blog com o interesse puro e simples de abrir minha cabeça e deixar fluir minhas idéias sobre os acontecimentos alheios.
Na verdade, isso servirá como uma terapia, já que eu ando precisando de uma mesmo.
Motivos não faltam, mas isso não é assunto para agora.

Espero que esse blog atenda às minhas expectativas e também a de algum vadio que, por acidente ou não, veio parar aqui.

Por hora é só.
Sejam bem-vindos e não reparem a bagunça.