quarta-feira, 27 de abril de 2011

O sucesso?

Olá, meus queridos amigos companheiros de mesa de bar... bem, já faz mais de um ano que não pinto por essas bandas, mas cá estou eu, não sei se por muito tempo ainda(pretendo), ou se esse será um pensamento isolado, mas enfim, só o tempo dirá.

Como alguns de vocês devem estar acostumados, pelo menos a galera que sempre vinha aqui, os títulos são justificados sempre no desenvolvimento do pensamento, então prossigo eu.

O que necessariamente quer dizer o sucesso?
No começo do ano passado eu tinha traçado uma série de objetivos, que eu denominei "O Plano-Mestre".
Pois bem, o Plano-Mestre teve sucesso pleno. Eu consegui atingir TODOS os objetivos determinados no plano, fui bem sucedido em todos.
Mas o conceito de sucesso se limita a isso? A um número limitado de objetivos alcançados?

Na verdade não. Posso dizer que fui bem sucedido no Plano-Mestre, mas o sucesso pleno é uma utopia, algo inalcançável. Mas mesmo assim todo mundo busca, e quanto tem a sensação que chegou até o sucesso pleno, percebe que ainda há coisas a serem conquistadas. Basta pensarmos no conhecimento. O conhecimento é uma fonte infinita e jamais um ser-humano deterá todo o conhecimento sobre todas as coisas. É impossível haver sucesso pleno sem o domínio do conhecimento universal.

Enquanto isso, sigo eu na minha humilde caminhada trilhando um caminho, se não de sucesso pleno, mas de uma forma satisfatória de levar a vida, com a consciência de que o sucesso, não pleno, é uma questão de esforço e automotivação.

Pra quem ainda vier aqui, mesmo que por acidente e se identificar com os meus pensamentos, sinta-se bem à vontade.

Beijos para todos!

domingo, 21 de março de 2010

Bater ou correr?

É bacana quando nós achamos uma pessoa que nos entende, nos valoriza, preza pela nossa companhia e desperta a sensação de que podemos crescer ao lado dela, nao é?
É difícil não se apaixonar por uma pessoa assim. Mas é bom ficar atento, pois os sentimentos às vezes podem nos enganar.

A questão é: revelar à essa pessoa o interesse por ela despertado e arcar com as possíveis reações negativas ou guardar isso pra si e usurfruir de uma ótima amizade, mas com o peso na consciência de nunca saber se a resposta seria positiva?


Vamos aos pontos negativos:

-Se você contar...

"pow, só tá perto por que tá afim de mim? sai fora!"
Pronto, a amizade está arruinada.
Esse pode ser o pensamento, o que gera medo de perder essa pessoa, mesmo querendo mais que a amizade que ela oferece;

Ou essa confissão pode fazer com que ela 'jogue' com isso, mantendo você sempre por perto, aproveitando-se do sentimento pra obter vantagem, mas descartando logo em seguida.


-Se você não contar:

Você vai ficar com esse peso na consciência de ter sido um covarde e não ter exposto seu sentimento;

Se morder de ciúme sempre que a vir com outro cara ou apenas ficar sabendo que ela tá se enrolando com alguém;

Evitar a aproximação de outras pessoas. Isso é um erro que não se deve cometer.


E os pontos positivos:

-Se você não contar:

Ela nunca saberá de nada e a amizade perdurará por muito tempo;

A sua presença se dará por ela gosta da sua companhia, e não pra te usar;


-Se você contar:

Ela poderá apreciar esse sentimento e, com sua boa índole, explicar os motivos de uma possível não aproximação maior;

Compreender o sentimento e confessar a reciprocidade, o que é o que todos nós esperamos, de fato.


E então, bater? Entregar o sentimento?
Ou correr? Se acorvadar e guardar isso pra si?

Obviamente essa dúvida é uma auto-avaliação e características de pessoas próximas a mim.
É, certamente, uma dúvida terrível de se carregar.

Pra encerrar, eu vou deixar esse versinho, que estou tentando transformá-lo num poema, que eu escrevi pra essa pessoa que está me pondo essa dúvida na cabeça.

Um beijo à todos e voltem sempre!


"Faço de tudo pra estar contigo
Um, dois minutos pra mim tanto faz
São coisas simples que eu desejo
Um belo sorriso que já satisfaz
Pra mim"

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O ano velho.

Olá, meus queridos amigos companheiros de mesa de bar.

Ao ler em outro blog, me deu vontade de postar uma restrospectiva desse ano de 2009.

Seguindo o modelo postado pela Carol, vamos aos fatos importantes ocorridos neste ano.


- Melhro Filme: G.I. Joe. Bem, o melhor talvez por ser tudo o que eu esperava e uma volta ao passado, pois passei minha infância brincando com os bonecos do Comandos em Ação.

- Melhor Música: Map Of The Problematique(Muse). Dentre tantas, que eu posso citar, tais quais The Masterplan(Oasis), Starlight(Muse), Pode Agradecer(Jay Vaquer), The Distance(CAKE), Cecília(Chico Buarque), Dirty Magic(Offspring), acho que essa mais me marcou. Entre outras sensações, ela eleva a minha confiança.

- Melhor Show: Oasis. Simplesmente indescritível, um evento inenarrável. Eternamente nas minhas lembranças.

- Melhor Livro: Genealogia da Moral - Uma Polêmica(Friedrich Nietzsche). Lições que eu sempre levarei na minha vida.

- Melhor Ensinamento: Às vezes nós temos que dar prioridade ao que precisamos, e não o que queremos. Pensando assim que consegui me desvencilhar de algumas coisas e pessoas que impediam meu crescimento.

- Melhor Companhia: Rômulo. Amigo e mentor. Não importa o problema, sempre me levanta. De longe, é a pessoa que melhor me conhece.
Devo salientar pra uma pessoa especial que só esse ano fui conhecer, a Celeste, que também sempre esteve presente nos momentos bons e ruins da minha vida, sempre me oferecendo uma excelente companhia. Obrigado à vocês dois. Vocês foram importantíssimos esse ano.

- Melhor Surpresa: Raquel e Carol. Num ano imerso à frustrações, duas maravilhosas supresas.

- Melhor Notícia: Vascão na primeirona de novo.

- Melhor Conquista: Com o decorrer do ano, fui adquirindo domínio sobre minhas atitudes. Deveras, minha melhor conquista.

- Melhor Encontro: Acho que todos que eu tive a possibilidade de abstrair foram essenciais.

Entre outras coisas...

2009 foi um ano bem equilibrado.
Coisas boas em quantidade, coisas ruins em intensidade.
Tenho o que reclamar, mas tenho a agradecer também.

Como eu passei a maioria do ano reclamando e quem convive perto de mim sabe, hahaha, vou tirar esse texto apenas à agradecer a todas as pessoas que de alguma forma foram importantes pra mim esse ano.
À todos os meus amigos, tudo de bom pra vocês.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O Retorno!

Muito bem, meus prezados amigos, eis-me aqui de novo.

Na verdade não tenho muito o que dizer, isso é apenas pra ilustrar meu retorno às atividades desse blog.

Vou deixar um texto aqui, só pro post não ficar desnudo.

Agradeço à todos que sempre vieram aqui, mesmo poucos, mas sempre consideráveis. =D



"Fui compreendido?
O que me separa, o que me põe à parte de todo o resto da humanidade, é ter desvelado a moral cristã. Para isso era-me necessária uma palavra que mantivesse o sentido de um desafio a cada homem. Não haver antes aberto os olhos para isso parece-me a grande impureza que a humanidade tem na consciência, como automistificação tornada instinto, como radical vontade de não enxergar nenhum acontecimento, nenhuma casualidade, nenhuma realidade, como falsificação in psychologicis que chega ao crime. A cegueira ante o cristianismo é o crime par excellence - o crime contra a vida.

Os milênios, os povos, os primeiros e os últimos, os filósofos e as mulheres velhas - excluindo cinco, seis instantes da história, eu como sétimo - nesse ponto são todos dignos uns dos outros. O cristão foi até aqui o "ser moral", uma curiosidade ímpar - e, como "ser moral", mais absurdo, mendaz, vaidoso, leviano, mais prejudicial a si mesmo do que o maior desprezador da humanidade se ter permitido sonhar.

A moral cristã - a mais maligna forma da vontade de mentira, a verdadeira Circe da humanidade: o que a corrompeu. Não é o erro como erro que me assusta à visão disto, não a milenar falta de "boa vontade", de disciplina, de decência, de valentia nas coisas do espírito, que se revela em sua vitória - é a falta de natureza, é o fato terrível inteiramente de que a própria antinatureza recebeu as supremas honras como moral, e como lei, como imperativo categórico, permaneceu suspensa sobre a humanidade!..."

Friedrich Nietzsche, em Ecce homo, 1888.

domingo, 5 de julho de 2009

As aparências

A vida de aparências nunca é reconhecida por quem a vive. Os motivos eu não sei, talvez por vergonha, por achar errado passar para os outros um alguém que você não é, passar para os outros uma imagem de vida que você não tem.
Isso pode ser um motivo, mas, exatamente, eu não sei qual é, até porque eu estou prester a reconhecer essa minha vida de aparências.

Mas eu sou diferente dos outros. A minha principal razão para aparentar alguém que eu não sou não é para os outros, e sim pra mim. Essa talvez seja a pior variação desse distúrbio, haja vista que o afetado sou eu mesmo. Em contra-partida, pode ser a mais nobre, já que, no meu caso, é um esforço pra me tornar algo que eu realmente sei que posso ser. Isso gera intrepretações.
Pode-se pensar que o que acontece nesse caso não é uma ao verdadeiro ser, e sim uma forma de estímulo para que eu possa seguir meu acminho e ir em busca dos meus ideais e tornar-me quem eu sei que posso ser. Mas exatamente passa longe disso. Não existe hoje ninguém que eu conheça menos estimulado que eu.

Eu tenho 22 anos e mais nada. Eu tenho uma cabeça pensante que às vezes se volta contra mim e me torna um obstáculo quase intransponível pro meu próprio desenvolvimento. Encontrei meu caminho acadêmico, a minha vocação profissional, mas não tenho ânimo pra me dedicar à ela. Tenho amigos que, no momento, não atendem ao que preciso, não me oferecem abrigo nem companhia adequada. Mas não tenho razão para culpá-los. Todos têm suas vidas. Mesmo assim, dificilmente entenderiam, com exceção de algumas pessoas, como Rômulo, meu mestre e mentor, e Celeste, que no momento, talvez, seja a pessoa que sempre me oferece o que eu mais tenho necessitado, que é atenção, e só eu sei o quanto ela tem sido importante.

Mesmo assim, nessa vida de aparências, que não passa de um erro vulgar, que nos persegue a noite inteira e quando acaba a bebedeira, ele consegue nos achar num bar, com um vinho barato, um cigarro no cinzeiro e uma cara embriagada no espelho do banheiro, eu sigo a minha vida com esse meu carma.